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Após 8 anos fechada, Salgadeira recebe 23 mil visitantes; veja como ir


Espaço tem várias atrações, preços acessíveis e atende 30% do total de turistas do município. Ponto de ônibus tem parada em frente ao espaço. Já motoristas pagam R$ 10 pela diária no estacionamento. Após oito anos de portas fechadas por questões ambientais, o Complexo Turístico da Salgadeira, localizado às margens da Rodovia Emanuel Pinheiro (MT-251), em Cuiabá, já recebeu mais de 20 mil visitantes desde o dia 30 de junho, quando foi reaberto. Esse volume representa 28% do total de turistas que estiveram nas principais atrações de Chapada dos Guimarães entre janeiro e junho deste ano, que totalizou 79.988. Conforme o representante da empresa concessionária, Bruno Souza Pereira, foram 15 mil turistas em julho, período de férias escolares, e 8 mil em agosto. Ele analisa que as áreas de banho, entre elas a cachoeira, estão menos concorridas do que se esperava. A cada hora, os três locais disponíveis têm capacidade para receber 72 banhistas, sendo que em dois meses, foram 10 mil entradas, menos da metade dos visitantes. “A maioria prefere ficar nas trilhas de contemplação, no restaurante e nas áreas de entretenimento, normalmente esperam até o final do horário de funcionamento, 18h, para sair porque quer tirar fotos com iluminação de LED. Queremos atrair um público maior com a realização de eventos culturais e exposições”, explica.


Para o secretário da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Leopoldo Mendonça, o resultado positivo está ligado ao modelo de gestão do parque, que acabou refletindo na melhoria da qualidade e no conforto aos usuários, sem a prática de preços abusivos. “A população estava ansiosa para utilizar a área e tem avaliado de forma positiva as mudanças”.


O novo projeto do Complexo traz algumas inovações, como as trilhas, os espaços para exposições, e ainda oportunidade para a contemplação das belezas naturais. A reconstrução custou R$ 12 milhões aos cofres públicos. O espaço está sob a responsabilidade de uma empresa concessionária, responsável pela manutenção, investimentos extras, limpeza, segurança e outros serviços. Em troca pode explorar restaurantes, estacionamentos, banho e atrativos em geral.


Turismo em números


Dados da publicação elaborada pela Sedec mostram que do total de visitantes de Chapada dos Guirmães, 56.056 foram até o Véu de Noiva, 14.515 à Cachoeirinha/Cachoeira dos Namorados, 4.602 às demais cachoeiras, 2.452 à Cidade de Pedras, 1.821 ao Rio Claro, 514 em São Jerônimo e 28 em Travessia. O secretário-adjunto de Turismo da Sedec, Jaime Okamura, explica que uma das descobertas da pesquisa é que as pessoas vão visitar os atrativos, mas não chegam até a cidade. “Temos que sentar com quem atua no setor na área urbana e identificar porque o fluxo não chega lá. Será o preço? A carência de eventos? A falta de organização? Temos que identificar o problema e tentar sanar”.


Okamura lembra que a estabilização do mercado, que está superando a crise, pode ser vista nos dados de embarque e desembarque nos aeroportos de Mato Grosso. A soma das chegadas e partidas foi de 1.439.521, enquanto no primeiro semestre de 2017 foi 1.397.991, o que representou um acréscimo de 2,9%.


SERVIÇO Quem quiser chegar à Salgadeira pode ir de ônibus, com a parada em frente ao espaço. Mas, para quem for de carro, o custo de estacionamento é R$ 10, o dia todo. Com relação à alimentação, o menu comtempla todos os gostos e bolsos, de maneira que as famílias mais numerosas podem optar por uma panela de galinha com arroz, que custa R$ 69 e atende até 4 pessoas. Ainda há opções de lanches, sucos e picolés. Vale lembrar que banho não está sendo cobrado.


* Com informações Caroline Rodrigues/ Assessoria Sedec/MT

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