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Exposição sobre resistência Bóe-Bororo promove reflexão sobre os 300 anos de ataque aos indígenas


Uma exposição de curta duração sobre os Bóe / Bororo abre as portas nesta terça-feira (10) no Museu Rondon de Etnologia e Arqueologia (MUSEAR), localizado na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A abertura contará com uma mesa redonda com Adriano Boro Makuda, Felix Adugo Enau, Liberio Uiagumeareu, Maria Alizandra Lopes Torekureuda e Osmar Rodrigues Aroenoguaijiwu. De acordo com a assessoria, o objetivo da mostra é promover uma reflexão a respeito da presença indígena Bóe/Bororo na cidade Cuiabá e região. “Ao mesmo tempo em que se comemora (cujo sentido é lembrar juntos) os 300 anos da fundação da cidade de Cuiabá, é preciso não esquecer ou silenciar os 300 anos do ataque à primeira aldeia Bóe e o assassinato e violação de dezenas ou centenas de pessoas daquela etnia”. Além da mesa redonda, a exposição apresenta fotografias do renomado fotografo e produtor cultual Antônio Carlos Banavita. Ainda segundo os organizadores, nestes três séculos os Bóe construíram uma “história com diferentes formas e estratégias de resistências, persistindo na luta em defesa da vida, de sua identidade étnica e de seus territórios, e a marca dessas resistências e persistência está imbricada no modo de ser cuiabano”. A mostra faz parte da programação de comemoração ao aniversário de 49 aos de fundação da UFMT, e contou com o apoio da Reitoria da UFMT, Pró-Reitoria de Cultura, Esporte e Vivência (PROCEV), Coordenação de Cultura – PROCEV, Gerencia de Projetos Culturais – PROCEV, Coordenação de Extensão – PROCEV e do Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS).

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